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Por que psicoterapia para pessoas vivendo com HIV?


Decidi começar algumas reflexões talvez por um dos temas mais espinhosos socialmente: o HIV. A maioria das pessoas ao ler as três letras combinadas relatam medo seguido, quase sempre, de uma série de desconhecimento sobre o tema.


Isso cria pelo menos dois grandes problemas: 1) quanto menos falamos do assunto, menos aprendemos sobre ele; e 2) as pessoas que buscam atendimento profissional em saúde mental sentem receio de sofrerem discriminação por seu status sorológico.


Em 2019 realizei um estágio clínico no Centro de Orientação e Aconselhamento (COA) na cidade de Curitiba e tive contato com várias questões referentes ao tratamento e às condições sociais e de vida geral das pessoas vivendo com HIV em Curitiba. E pensei: faltam profissionais da saúde mental que atendam esse público de forma humanizada e com conhecimentos técnicos.


A psicoterapia para pessoas vivendo com HIV é uma forma de discutir diversas temáticas sensíveis como o isolamento, o medo de estabelecer novas relações, preconceitos internalizados, adesão ao tratamento antirretroviral, reiterar a importância de conhecer sobre os estudos quanto a pessoas indetectáveis serem intransmissíveis, explorar questões emocionais, buscar caminhos para viver plenamente relacionamentos afetivos e amorosos, sejam eles sorodiscordantes ou não, entre tantas outras temáticas.


Caso você se sinta julgado em um processo psicoterapêutico por falar dessas questões, compartilhe com o profissional que lhe atende seus incômodos e, avaliando que seja necessário, busque outros profissionais que possam realizar o atendimento de forma não-punitiva e acolhedora.

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